Segundo a USAL, no município de Olhão, houve uma adesão de 100 por cento na recolha do lixo noite e na secção de obras, 80 por cento na secção de trânsito, 75 por cento no saneamento, e 50 por cento na recolha de lixo dia.
Os serviços de Segurança Social estiveram encerrados em Olhão.
O Sindicato dos Funcionários Judiciais refere que a adesão à Greve Geral foi de 100 por cento em tribunais como Olhão e Faro.
De Sagres a Vila Real de Santo António, foram afectadas todas as actividades e operações portuárias com os navios mercantes, de comércio, cruzeiros, pescas e recreio e nos estaleiros.Trabalhadores da pesca deixaram as embarcações de pesca amarradas ao cais, protesto a que se juntaram os trabalhadores da Docapesca e dos estaleiros. Em Olhão, a frota de pesca da sardinha do Porto de Olhão, constituída por 10 embarcações, não saiu para o mar.
A adesão de alguns dos seus trabalhadores à Greve Geral e a presença de um piquete de greve à porta levou a gerência do Pingo Doce a chamar a PSP de Olhão. “O sector não estava habituado a que os seus trabalhadores aderissem a lutas por melhores condições de trabalho”, diz o sindicato.
O Algarve esteve eclipsado no dia de ontem.
Estima-se que a nível nacional tenha havido mais de 3 milhões de grevistas. Muitos outros tiveram vontade de se lhes juntarem, mas ou por pressões das entidades patronais ou por débeis vínculos contratuais, não o puderam fazer. Juntando a estes os que já não trabalham ou se encontram desempregados, é um número que representa uma larga maioria, mais que absoluta, da população que está abertamente contra a política do grande capital, personificada em José Sócrates. A vontade de lutar, viu-se ontem, é enorme, há que a transformar em luta com objectivos precisos. As centrais sindicais e os sindicatos, não conseguem tirar daqui as ilações devidas por estarem atolados pelo oportunismo, com o revisionismo à cabeça. A luta imediata de toda esta massa de descontentes, tem de ser o derrube do governo Sócrates e a formação de “um governo democrático que sirva o trabalho e não o capital, que adopte um plano efectivo de desenvolvimento económico e de apoio a todos os sectores produtivos, que elimine o desemprego, que redistribua o rendimento e que reponha o direito à saúde, à educação e à segurança social. Num tal governo devem poder participar partidos, personalidades e sectores democráticos que não estejam comprometidos com o desastre a que chegou o país e que representem o eleitorado popular.” E como objectivo mais avançado a instauração do Socialismo.
O Algarve esteve eclipsado no dia de ontem.
Estima-se que a nível nacional tenha havido mais de 3 milhões de grevistas. Muitos outros tiveram vontade de se lhes juntarem, mas ou por pressões das entidades patronais ou por débeis vínculos contratuais, não o puderam fazer. Juntando a estes os que já não trabalham ou se encontram desempregados, é um número que representa uma larga maioria, mais que absoluta, da população que está abertamente contra a política do grande capital, personificada em José Sócrates. A vontade de lutar, viu-se ontem, é enorme, há que a transformar em luta com objectivos precisos. As centrais sindicais e os sindicatos, não conseguem tirar daqui as ilações devidas por estarem atolados pelo oportunismo, com o revisionismo à cabeça. A luta imediata de toda esta massa de descontentes, tem de ser o derrube do governo Sócrates e a formação de “um governo democrático que sirva o trabalho e não o capital, que adopte um plano efectivo de desenvolvimento económico e de apoio a todos os sectores produtivos, que elimine o desemprego, que redistribua o rendimento e que reponha o direito à saúde, à educação e à segurança social. Num tal governo devem poder participar partidos, personalidades e sectores democráticos que não estejam comprometidos com o desastre a que chegou o país e que representem o eleitorado popular.” E como objectivo mais avançado a instauração do Socialismo.