A candidatura do PSD propôs ao PS a realização de um debate do tipo
todos com todos o que originaria uma série de 21 debates que não cabiam
no período de campanha, o que obviamente era do conhecimento do
promotor, mas o que não era do seu conhecimento é que no momento da
apresentação da proposta, um conselheiro do Sr. Pina reagiu de imediato,
dizendo que não o deveria aceitar e que devia protelar a resposta, tal como veio a
acontecer.
Vai daí, invocou o número excessivo de candidaturas, sete, como sendo um
inconveniente, propondo mesmo o afastamento das candidaturas
inconvenientes, a começar pela do PCTP/MRPP, o que iria contrariar a lei.
De seguida levantou o problema dos moderadores que afinal eram da sua
área politica e nada opôs. Levantou o problema dos temas a debater e
combinaram que seria o Desenvolvimento Económico, Social e o Urbanismo.
Ora a Câmara Municipal de Olhão está falida pela gestão "socialista", e
mais do que nunca faria todo o sentido discutir-se as suas contas e a
forma de financiamento futuro, coisa que obviamente não interessava a
PSD e PS discutir, porque não têm como resolver esse problema, nem
nenhum outro porque lhes é inerente essa incapacidade.
As candidaturas inicialmente marginalizadas nada opuseram, não
levantaram quaisquer objecções e não era por elas que o debate não se
faria. O problema ficou centrado nas duas candidaturas e por isso um
debate que visava esclarecer o Povo de Olhão não se fez.
A grupo empresarial Câmara Municipal de Olhão tem uma dívida acumulada
de setenta e dois milhões de euros e por isso, as candidaturas do arco do Poder
sabem que o próximo mandato só será para actos de gestão e mal porque as
receitas são inferiores às despesas, a não ser que...
Neste contexto impõe-se:
1 - Suspensão imediata do pagamento da dívida
2 - Auditoria Cidadã à divida, para
3 - Apuramento das Responsabilidades Civis e Criminais com vista à
4 - Declaração de Ilegitimidade da Dívida com base na Carta das Nações
Unidas e do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos5 - Responsabilização dos chefes de departamento pelas despesas, com a necessidade de justificar a contratação de pessoal e aquisição de bens e serviços
6 - Despedimento de todos os funcionários admitidos por razões politicas, que não por necessidade dos serviços
7 - Orçamento Participativo, com o Povo a definir as prioridades e a aplicação dos dinheiros
8 - Revisão dos Regimentos das Sessões de Câmara e da Assembleia Municipal, por forma a permitir a participação popular no processo de decisão
9 - Publicação de todos os actos públicos administrativos
10 - Revisão do PDM, elaborado por funcionários do Município, com acesso e intervenção em todos os momentos do processo à população
11 - Extinção das empresas municipais por não servirem os interesses do Povo
12 - Em termos de Desenvolvimento económico, apostamos na Economia Local como alavanca do progresso e bem estar do Povo de Olhão
13 - Prioridade, apoio e fomento de formas associativas para a agricultura e pesca que permitam aumentar os rendimentos dos produtores/pescadores e com benefício para a população
14 - Reutilização das Águas Residuais Urbanas na agricultura, porque são ricas em fertilizantes agrícolas e matam a vida na Ria Formosa. As actuais ETAR podem, se bem utilizadas servir a agricultura e não degradar o meio ambiente,
15 - Descida do IMI
16 - Descida do Tarifário da Água
São estas as principais ideias para um debate que não se chegou a realizar, porque a sua realização se tornaria um inconveniente, caso fossem afloradas. No fundo, nenhuma outra candidatura quer aprofundar a discussão que pode e deve ser alargada, mesmo após as eleições. O concelho não pára com as eleições e todos temos a obrigação de participar no processo de construção de um concelho de progresso e bem estar para os olhanenses.
Não votem em quem criou o problema!
VOTEM PCTP/MRPP!
VOTA NO PRIMEIRO!
Sem comentários:
Enviar um comentário